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Onde é que costuma ver pessoas a treinar? Sim, no ginásio ou no parque ao fundo da rua, ou então, claro está, nas redes sociais. Afinal, todos conhecemos alguém que não consegue evitar publicar ‘aquela’ fotografia...

A professora e investigadora da Universidade Texas State, nos Estados Unidos, Tricia Burke queria descobrir o que acontece no nosso cérebro quando visualizamos imagens e selfies de pessoas no ginásio ou que praticam outro tipo de exercício como correr.

Burke e o investigador da Universidade do Arizona, Stephen Rains, analisaram 230 pessoas ativas nas redes sociais e que publicam fotografias e declarações sobre as suas ideias pessoais sobre saúde, fitness e acerca do seu peso. Examinaram a frequência com que publicavam informação no seu perfil, sobre os treinos que faziam; a tendência ou não de se compararem a outros, e mais. Os resultados, publicados no journal Health Communication, detetaram uma relação fascinante entre esses conteúdos de saúde e quem visualisa essas publicações, explica Burke.

Os indivíduos que mais se deparavam com esse tipo de conteúdos apresentavam uma probabilidade maior, comparativamente a quem não estava exposto a essa informação, de se preocuparem em demasia com o seu próprio peso, o que se poderá refletir em problemas de autoestima. De acordo com Burke, o efeito é ainda mais pronunciado se a pessoa se considerar parecida com o autor daquele perfil, já que possíveis parecenças podem originar comparações sobre tamanho, boa forma e capacidade física.

Porém, as notícias não são apenas más. Burke detetou que muitos dos indivíduos que consideram as pessoas que veem nas fotos ‘superiores’, também passam a ter uma atitude mais positiva e recetiva à prática desportista. “Pode ser um fator de motivação”, diz a investigadora.

Já Rains, refere que a maioria dos utilizadores de redes sociais não está consciente dos efeitos psicológicos que estas publicações podem exercer. Todavia, salienta que o importante é reter que aquilo que se vê ou se partilha online tem de facto impacto.

"Muitos de nós deslizamos o dedo pelo ecrã do telemóvel e consultamos estas redes sociais passivamente. E nem sequer nos apercebemos que estamos a internalizar o que vemos – imagens que podem afetar as nossas atitudes e pensamentos", explica Rains.

Estas conclusões são importantes tanto para os consumidores das redes como para quem cria conteúdos. "É preciso precaução sobre o modo como as imagens e a informação publicada é divulgada e contextualizada. Os utilizadores deveriam publicar de forma responsável e com o intuito de transmitir mensagens positivas e de cariz saudável, promovendo por sua vez atitudes positivas em quem visualiza essas imagens e textos", conclui Burke.

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Uma mãe britânica está a ser alvo de polémica após ter realizado uma experiência científica caseira com o intuito de descobrir como o leite materno e o leite de fórmula combatem infeções.

Jessica Wilson, de Merseyside, no Reino Unido partilhou imagens nas redes sociais nas quais se podiam ver duas placas de petri. A mãe e estudante de biologia, terá colocado o mesmo tipo de bactéria ‘microcossus luteus’ em ambas as placas e posteriormente terá adicionado a uma delas leite materno e à outra leite de fórmula.

Nas imagens uma das placas parece estar coberta por bolor e a outra parece não apresentar quase manchas.

Wilson, afirmou que os resultados obtidos através do projeto cientifico amador mostram as propriedades anti bacteriais do leite materno, comparativamente à substituição sintética.

"Como podem ver os círculos à volta dos discos mostram como o leite materno conseguiu ‘lutar’ contra a bactéria e o prato está quase limpo. Já na outra placa, o leite em fórmula não teve qualquer efeito e a bactéria espalhou-se completamente", afirmou a mãe.

Apesar da publicação ter recebido comentários de apoio, a reação de outros cibernautas foi menos positiva.

"Todas as mulheres sabem que o leite materno faz melhor ao bebé, porém muitas não conseguem produzir a quantidade necessária. Nenhuma mulher deve sentir-se inferior por não conseguir dar de mamar",escreveu a internauta Mary Herrick.

Já outra disse: "Nada simpático ou solidário para as mães que não conseguem amamentar!"

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Usa sempre o mesmo saco de plástico quando vai às compras? Vê quantos episódios seguidos da sua série preferida? E a cama, fá-la logo mal se levanta?

Há certos hábitos enraizados que provavelmente segue e nem sequer para para pensar se são realmente o melhor para si.

Tome atenção e pense duas vezes antes de...

… Antes de por o seu alarme para mais cedo do que precisa

Pode parecer boa ideia colocar o alarme para despertar meia hora mais cedo do que o necessário. Porém, se depois vai carregar várias vezes no 'snooze' e passar pelas brasas, possivelmente vai iniciar ciclos de sono que não irá terminar… Ou seja, vai levantar-se ainda mais cansado.

… Antes de usar sempre o mesmo saco de plástico

Claro que não deve estar sempre a comprar sacos no supermercado, não só faz mal ao seu bolso como ao ambiente, porém preste atenção. A organização britânica, Food Standards Agency avisa que o contacto do plástico com a carne ou peixe cru pode gerar E.coli, que por sua vez pode provocar intoxicações alimentares. Por isso use sacos específicos para transportar produtos frescos e se por acaso verter algum liquido, substitua o saco. Se utiliza sacos de algodão ou de outro tecido, lave-os regularmente.

… Antes de ver mais um episódio da sua série favorita

De acordo com um estudo da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, pessoas que veem mais de cinco horas de televisão por dia têm 65 por cento mais probabilidade de desenvolverem problemas de mobilidade, comparativamente a quem apenas fica em frente ao ecrã durante duas horas.

Levante-se e alongue durante os intervalos ou entre os episódios.

… Antes de fazer a cama logo que se levanta

Os ácaros vivem no colchão e nos lençóis, alimentando-se das nossas células cutâneas e absorvendo a humidade do nosso suor. Para além, disso estes bichinhos causam ainda alergias e asma.

Se faz a cama logo quando acorda está a contribuir para que o colchão mantenha a humidade e que os ácaros se desenvolvam.

Investigadores da Universidade de Kingston, no Reino Unido sugerem que deixe a cama por fazer, para que a luz e o ar penetrem nos lençóis e acabem com a humidade, desidratando os ácaros e matando-os.

… Antes de fazer as compras do supermercado online

Segundo a Comissão de Fisioterapeutas britânica, por não carregarmos as compras nas mãos como antigamente, estamos a privar-nos de praticar exercícios de reforço muscular que nos ajudam a manter saudáveis.

… Antes de se deitar tarde, novamente

Não dormir horas suficientes pode levar à ingestão em excesso de açúcar. Um estudo realizado pelo King’s College London concluiu que indivíduos que dormem menos de sete horas por noite comem em média mais dez gramas de açúcar, comparativamente a quem descansa mais do que esse período.

… Antes de fazer ‘scroll’ pelas redes sociais

Um estudo cientifico dinamarquês concluiu que tirar umas ‘férias’, por exemplo, do Facebook pode fazer senti-lo menos ansioso e mais feliz. Foram medidos os níveis de stress, a um grupo de voluntários que parou de utilizar aquela rede social durante uma semana e os investigadores concluíram que os inquiridos estavam 55 por cento menos ansiosos e mais sociáveis.

… Antes de evitar subidas inclinadas

"Caminhar rua acima queima mais calorias, e aumenta os níveis de libertação de endorfinas, e consequentemente os níveis de felicidade", explica o autor Mark Fenton. Por exemplo, comparativamente a andar em terreno plano à velocidade de três quilómetros por hora, ao caminhar em solo inclinado irá queimar mais 67 por cento de calorias, mesmo se andar a uma modesta inclinação de 15 por cento e a apenas dois quilómetros por hora.

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Investigadores britânicos descobriram que ingerir bebidas ácidas, como chás de fruta e águas com aromas, pode corroer e danificar o esmalte dos dentes.


Uma equipa de investigadores do King's College, em Londres, descobriu que consumir essas bebidas entre as refeições e saboreá-las por muito tempo aumenta o risco de erosão dentária.

O estudo publicado no British Dental Journal apresenta a análise que foi realizada à dieta de 300 indivíduos que sofriam de erosão dentária severa.

Sumos, chás de fruta, bebidas 'light', com açúcar e águas aromatizadas são líquidos ácidos e podem corroer os dentes, aponta o estudo. A situação piora quando se passa tempo em demasia a saborear essas bebidas antes de as engolir.

Refrigerantes sem açúcar são quase tão erosivos quanto os com açúcar, explicam os investigadores. Vinagre e conservas também podem levar à erosão dentária.

"Se demora mais de cinco minutos a ingerir uma destas bebidas, por exemplo, ou se ‘brinca’ com a fruta nos dentes antes de engoli-la, poderá realmente deteriorá-los", diz Saoirse O'Toole, do Instituto Dental do King's College, uma das autoras do estudo.

"Após comer uma maçã, tente não consumir nada muito ácido nesse dia”, recomenda. "Se bebeu vinho à noite, não beba chá de fruta de manhã", afirma.

Bebidas e refeições

Os cientistas descobriram que quem bebe água com uma rodela de limão ou chá quente de fruta entre as refeições têm mais onze vezes de probabilidade de sofrer de erosão dentária média ou severa.

Esse número diminuia para menos de metade quando as bebidas eram ingeridas durante as refeições.

Segundo Russ Ladwa, do comité de saúde e ciência da Associação Dental Britânica, ingerir bebidas ácidas durante uma refeição minimiza os danos porque mastigar comida aumenta a produção de saliva, que é alcalina e amortece a acidez.

Ladwa recomenda beber água e bebidas nutritivas como leite, além de alimentos que neutralizam o ácido, como queijo.

A erosão dentária é reconhecida como uma das maiores causas de danos aos dentes em todas as gerações.

Bebidas ácidas

- Álcool

- Chás de fruta

- Água com aromas

- Sumos

- Refrigerantes ‘light’ ou ‘diet’

- Bebidas com açúcar

Bebidas que não são ácidas

- Água

- Chá

- Café

- Leite

- Água com gás

O que é a erosão dentária?

- É a perda progressiva do revestimento dental por processos químicos que não envolvem ação bacteriana.

- A acidez dos alimentos e bebidas é mais relevante para a erosão que o açúcar (bactérias, em conjunto com o açúcar, provocam cáries, não erosão).

- Dieta, estilo de vida, o ambiente e, em alguns casos, tipos de medicação podem aumentar os riscos de erosão dentária.

- Usar pasta de dentes com flúor, liquido para bochechar e alterar a dieta podem reduzir o risco de erosão.

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A idade celular em mulheres que foram mães aparentam mais idade do que mulheres que não se reproduziram.

Várias são as alterações no corpo de uma mulher depois de dar à luz, mas um aspeto agora descoberto, que se baseou no estudo do DNA do sexo feminino, tem a ver com a idade das células que apresentam ser 11 anos mais aceleradas do que as de mulheres da mesma idade, publica a Science Alert.

A análise baseou-se na observação dos telómeros (extremidades dos cromossomas que ajudam a proteger a informação genética de se deteriorar com o tempo). É através dos telómeros que se pode identificar a idade de cada indivíduo a nível celular. Deste modo, doentes com cancro ou doenças cardíacas, por exemplo, apresentam telómeros mais curtos que os indivíduos saudáveis.

O que os investigadores não contavam encontrar é que também as extremidades de cromossomas de mulheres que foram mães são mais curtas que a de outras mulheres, numa equivalência de mais de uma década – valor um pouco superior ao envelhecimento celular causado pelo consumo de tabaco.

Segundo o estudo, o envelhecimento das células aumenta com o número de filhos com que a mulher conta, sendo o contraste maior no caso de mulheres que deram à luz cinco ou mais vezes. Contudo, os investigadores admitem não ter ainda descoberto a causa deste aspeto, mas apenas a presença da correlação agora anunciada, embora se especule como causa o stress associado ao nascimento de um bebé.

Apesar da informação agora publicada, o estudo não pretende associar o dar à luz a algo negativo, de facto, acredita-se que a diminuição do telómero em mulheres que foram mães nunca desça dos 4,2% relativamente a outras mulheres.

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