quinta-feira, 29 setembro 2016 12:12

Corpo de Shimon Peres chega a Jerusalém

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O caixão, que transporta o corpo de Shimon Peres, já chegou a Jerusalém.

À sua espera estava o Primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu que prestou homenagem ao antigo chefe de Estado.

Pela manhã decorreu uma pequena cerimónia, sem discursos, no Parlamento israelita onde o corpo de Peres, que tinha 93 anos, ficará em câmara ardente, durante todo o dia.

Segundo a polícia, que destacou um dispositivo especial para esta jornada, espera-se que milhares de pessoas se desloquem ao local para o último adeus a um dos fundadores do Estado de Israel.

Para sexta-feira estão previstas as cerimónias fúnebres. São esperados vários chefes de Estado, entre eles o dos EUA, Barack Obama.

A deslocação de figuras de proa da comunidade internacional ao país é um desafio para os serviços de segurança israelitas. Segundo o chefe da polícia Será posta em prática uma operação com uma dimensão sem precedentes”.

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Em Libreville, na tomada de posse para um segundo mandato de sete anos como presidente do Gabão, Ali Bongo tentou acalmar os ânimos, prometendo “igualdade de oportunidades” para todos após umas presidenciais muito contestadas e de protestos violentos na sequência de denúncias de fraude eleitoral.

O país está em crise por causa da quebra do preço das matérias-primas, em especial, do petróleo. Por isso, não surpreende que um desempregado afirme que os políticos “fazem tudo no seu próprio interesse. Nós (o povo) esperamos apenas que o país acalme. Temos as nossas famílias, os nossos filhos. Queremos que possam ir à escola e que eles (os dirigentes) deixem o país tranquilo”.

O líder da oposição, Jean Ping, já tem mais de 70 anos, razão pela qual uma estudante considera que “devia deixar o lugar aos mais novos. Já estamos fartos dos velhos. Têm ideias muito retrógradas. Nós queremos avançar, mas para isso ele (Ping) tem de aceitar a derrota”.

Jean Ping tentou impugnar o resultado das eleições, mas o Tribunal Constitucional rejeitou o recurso da oposição e confirmou a vitória de Ali Bongo, que sucedeu ao pai, Omar Bongo, que esteve no poder de 1967 até à morte, em 2009.

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O governo do Mali saudou a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de condenar pela primeira vez um jihadista pela destruição de património histórico.
Num comunicado, emitido pelo Ministério da Cultura, o país afirma esperar que a sentença, “possa criar jurisprudência internacional para proteger bens culturais”, da ação de grupos armados.
Segundo o responsável da Cultura da cidade de Tumbuctu, Boukhari Ben Essayouti:
“Este julgamento não tinha por objetivo condenar apenas Ahmad al-Faqi, o objetivo era também o de mostrar que a destruição de património também é um crime pelo qual se pode ser condenado”.
O tuaregue Ahmad Al Faqi Al Mahdi tinha sido condenado pelo TPI a nove anos de prisão pela destruição de 10 monumentos religiosos durante a ofensiva islamita no norte do Mali em 2012.
O antigo líder do grupo Ansar Dine, aliado da Al-Qaida, reconheceu as acusações, depois de ter apresentado desculpas por, segundo ele, ter “cedido à manipulação de grupos jihadistas”.
Uma confissão tomada em conta pelo tribunal, que decidiu condenar o ex-porta-voz do grupo armado à pena mais baixa reclamada pelo procurador.
Al Mahdi tinha liderado a chamada “Hisbah”, a brigada dos costumes, responsavél pelo ataque contra nove mausoléus e a porta de uma mesquita em Tumbuctu, classificados património da humanidade pela UNESCO.
A sentença não toma em conta, no entanto, os restantes crimes contra a humanidade atribuídos à brigada islamita, entre tortura, violações e escravidão sexual das mulheres de Tumbuctu.

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Dezenas de jordanos condenaram, esta segunda-feira, nas ruas de Amã, o assassinato, na véspera, de um escritor cristão à porta de um tribunal onde era julgado por ter partilhado uma caricatura considerada ofensiva para o Islão.

O homicídio de Nahed Hattar foi classificado de “crime odioso” pelo governo e segundo a imprensa o autor do crime será um antigo imã, que já foi detido pelas autoridades.

Para um habitante de Amã, se o escritor “cometeu um erro, cabe ao Estado puni-lo. Ninguém tem o direito de matar outro ser humano. Ninguém tem o direito de fazer justiça pelas próprias mãos e começar a matar outras pessoas na rua”.

Conhecido por apoiar o regime de Bashar al-Assad, na Síria, Nahed Hattar, de 55 anos, foi baleado junto ao tribunal onde estava a ser julgado por ter publicado uma caricatura de um muçulmano na cama com duas mulheres, no paraíso, pedido a Alá que lhe servisse vinho. Para o escritor, a caricatura era uma crítica aos “terroristas e à forma como imaginam Deus”.

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O secretário-geral das Nações Unidas apelou às potências mundiais para que se empenhem para “acabar com o pesadelo” na Síria, onde os ataques nos últimos dias causaram perto de 150 mortos.

Os Estados Unidos denunciaram no Conselho de Segurança que aviões militares russos e sírios lançaram nos últimos três dias pelo menos 158 ataques aéreos contra a zona leste de Alepo, numa ofensiva “sem precedentes”.

Samantha Power denunciou que enquanto os Estados Unidos e a Rússia negociavam em Nova Iorque um prolongamento da trégua que terminou na passada segunda-feira, aviões russos e sírios atacaram três das quatro bases dos “capacetes azuis” no leste de Alepo, que prestam assistência a vítimas civis dos bombardeamentos.

Power acusou a Rússia de “abusar do privilégio” de ser um dos cinco países com direito de veto no Conselho de Segurança da ONU para travar ações mais firmes contra o regime sírio pela “matança” que se verifica na Síria. “O que a Rússia está a fazer não é combater o terrorismo, mas sim uma barbárie”.

O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, disse ao Conselho de Segurança que a paz na Síria é “uma tarefa quase impossível no momento”. “Mais de 200 mil pessoas em Aleppo tornaram-se prisioneiras dos grupos terroristas, Jabhat al-Nusra e outros grupos. Eles estão a usar mulheres e crianças como escudos humanos. Ataques aéreos são usados apenas contra posições dos militantes e com a laser bombas guiadas”.

O embixador do Reino Unido na ONU declarou: “Eles estão a sofrer ataques sem precedentes. É difícil negar que a Rússia mantém uma parceria com o regime sírio para realizar crimes de guerra. “

A Rússia e os Estados Unidos, que apoiam lados opostos na guerra civil síria, têm tentado resgatar um acordo de cessar-fogo que foi pelos ares depois que um comboio de apoio foi alvejado na última semana.

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