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Mais dois estrangeiros condenados à morte no Iraque por ligações ao ISIS

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Um tribunal de Bagdad condenou hoje à morte um cidadão tunisino e um francês, o sétimo em quatro dias, por envolvimento no grupo extremista Estado Islâmico. “Arrependo-me de ter integrado o Estado Islâmico”, afirmou o condenado, segundo o repórter da France-Presse, que acompanhou a leitura da sentença.   “Fui para a Síria porque estava revoltado e pensava que o Estado islâmico era o grupo mais fiável. Hoje sei a verdade sobre o Estado Islâmico e já não tenho nada com essa organização”, acrescentou.   Mohamed Berriri esteve preso na Síria, tendo sido transferido para o Iraque em janeiro num grupo de 11 extremistas de origem francesa capturados em território sírio.   Hoje, o mesmo tribunal condenou à morte o francês Yassine Sakkam por ter pertencido ao Estado Islâmico, tratando-se do sétimo cidadão francês a ser condenado à pena capital nos últimos quatro dias, em Bagdad.   “Eu reconheço que fiz parte (do Estado Islâmico). Eu tinha um salário de 70 dólares mensais”, disse Sakkam, 29 anos que pediu perdão ao “Estado iraquiano e às vítimas”.   Tal como os seis outros franceses condenados por ligações ao Estado islâmico os dois homens sentenciados hoje têm 30 dias para apresentar recurso.   O advogado de Léonard Lopez, um dos condenados à morte de origem francesa confirmou à AFP que vai apresentar recurso.   De acordo com a lei iraquiana, a participação em organizações “terroristas” — em combate ou não — é passível de condenação à morte.   Grupos de defesa de direitos humanos denunciam os “riscos de tortura” aos prisioneiros no Iraque assim como questionam a “realização de processos justos” no 12º país mais corrupto do mundo.   Bagdad já condenou à morte mais de 500 estrangeiros acusados de pertencerem ao Estado Islâmico, homens e mulheres, mas até ao momento nenhum foi executado. A questão relacionada com estes prisioneiros lança em vários países o debate sobre o eventual repatriamento dos condenados aos Estados de origem, como a França, onde ao mesmo tempo é rejeitada a pena de morte.


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Recado à Ramapj: “Sirva o seu povo não o seu partido”

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Cyril Ramaphosa poderá ter esperado tormentos do inferno por parte dos oposicionistas de fatos-macaco vermelhos, e foi exactamente isso que teve na quarta-feira, quando o líder dos EFF, Julius Malema, o felicitou pela sua eleição como Chefe de Estado da África do Sul.   Tudo parecia bastante cordial no início, quando o líder dos Combatentes da Liberdade Económica (EFF) chegou a se referir a Ramaphosa como um “homem de excelente reputação”. No entanto, o tom mudaria logo que Juluis Malema mencionou os “amigos em Stellenbosch” de Cyril – uma das linhas favoritas de ataque do chefe do EFF é ligar o Presidente aos investimentos multimilionários no Cabo Ocidental e em particular naquela região desta província sul-africana.   Julius Malema deixou claro para Cyril Ramaphosa que a ameaça do capital monopolista branco – um termo dado aos poderosos e ricos cidadãos brancos de Mzansi – ainda é algo com o qual o seu partido deveria se preocupar.   “Stellenbosch é um grande problema. Sabemos da sua proximidade com eles e com os Oppenheimers. Você foi eleito, não eles. Estamos a alertar-te Presidente, ouça as pessoas que o elegeram, não o capital monopolista branco. Estamos aqui e estamos a observá-lo”.   Também felicitando Ramaphosa, Mmusi Maimane, líder da Aliança Democrática (DA), mais politicamente correcto, disse esperar uma período de “de boa colaboração”, entre ambos.   Mesmo assim, o líder da oposição sul-africana, prometeu responsabilizar o Chefe de Estado por eventuais falhas no cumprimento das promessas eleitorais.   Também o líder da Frente da Liberdade (VF Plus), Pieter Groenewald, optou por um tom conciliador afirmando que “o povo da África do Sul quer esperança para o futuro”.   “(…) Você é o Presidente de todos os cidadãos sul-africanos. Portanto, deve garantir que os interesses do povo da África do Sul sejam mais importantes do que os interesses do seu partido”, o Congresso Nacional Africano (ANC). Eleito na quarta-feira pelo Parlamento, Cyril Ramaphosa toma posse no sábado, 25 de Maio.   Dirigindo-se à Assembleia Nacional após a sua eleição sem oposição pelos deputados, Ramaphosa prometeu ser um Chefe de Estado e de governo “em busca de consenso”, que não terá medo de tomar “decisões difíceis”, mesmo se forem contra certos grupos de interesse. -(THE SOUTH AFRICAN).


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Recado à Ramapj: “Sirva o seu povo não o seu partido”

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Cyril Ramaphosa poderá ter esperado tormentos do inferno por parte dos oposicionistas de fatos-macaco vermelhos, e foi exactamente isso que teve na quarta-feira, quando o líder dos EFF, Julius Malema, o felicitou pela sua eleição como Chefe de Estado da África do Sul.   Tudo parecia bastante cordial no início, quando o líder dos Combatentes da Liberdade Económica (EFF) chegou a se referir a Ramaphosa como um “homem de excelente reputação”. No entanto, o tom mudaria logo que Juluis Malema mencionou os “amigos em Stellenbosch” de Cyril – uma das linhas favoritas de ataque do chefe do EFF é ligar o Presidente aos investimentos multimilionários no Cabo Ocidental e em particular naquela região desta província sul-africana.   Julius Malema deixou claro para Cyril Ramaphosa que a ameaça do capital monopolista branco – um termo dado aos poderosos e ricos cidadãos brancos de Mzansi – ainda é algo com o qual o seu partido deveria se preocupar.   “Stellenbosch é um grande problema. Sabemos da sua proximidade com eles e com os Oppenheimers. Você foi eleito, não eles. Estamos a alertar-te Presidente, ouça as pessoas que o elegeram, não o capital monopolista branco. Estamos aqui e estamos a observá-lo”.   Também felicitando Ramaphosa, Mmusi Maimane, líder da Aliança Democrática (DA), mais politicamente correcto, disse esperar uma período de “de boa colaboração”, entre ambos.   Mesmo assim, o líder da oposição sul-africana, prometeu responsabilizar o Chefe de Estado por eventuais falhas no cumprimento das promessas eleitorais.   Também o líder da Frente da Liberdade (VF Plus), Pieter Groenewald, optou por um tom conciliador afirmando que “o povo da África do Sul quer esperança para o futuro”.   “(…) Você é o Presidente de todos os cidadãos sul-africanos. Portanto, deve garantir que os interesses do povo da África do Sul sejam mais importantes do que os interesses do seu partido”, o Congresso Nacional Africano (ANC). Eleito na quarta-feira pelo Parlamento, Cyril Ramaphosa toma posse no sábado, 25 de Maio.   Dirigindo-se à Assembleia Nacional após a sua eleição sem oposição pelos deputados, Ramaphosa prometeu ser um Chefe de Estado e de governo “em busca de consenso”, que não terá medo de tomar “decisões difíceis”, mesmo se forem contra certos grupos de interesse. -(THE SOUTH AFRICAN).


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