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Sete mortos e quase 400 feridos após sismo nas Filipinas

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Sete pessoas morreram e cerca de 400 ficaram feridas após o sismo de magnitude 6,6 na escala de Richter que atingiu na terça-feira a ilha de Mindanau, no sul das Filipinas, indicaram hoje as autoridades, num novo balanço.Há duas semanas, um tremor de 6,4 causou a morte de sete pessoas e ainda provocou 200 feridos na mesma região. Entre os mortos identificados estão um homem de 66 anos em Korondal (Cotabato), devido a um traumatismo craniano, e um adolescente de 15 anos que ficou soterrado sob escombros ao tentar encontrar um lugar mais seguro à saída da escola, em Magsaysay (Davao do Sul). De acordo com o último relatório do Centro Nacional de Gestão de Desastres, 394 pessoas foram transferidas para diferentes hospitais e centros médicos em Mindanau, com a maioria concentrada na província de Cotabato. O terramoto, que danificou pelo menos 133 infraestruturas públicas na região e 90% das casas de Tulunan, afetou mais de 8.400 pessoas, das quais 3.500 estão instaladas em centros de abrigo. Hoje, as aulas continuam suspensas nas áreas afetadas e a Polícia Nacional destacou mais pessoal para dar resposta ao alto número de vítimas, muitas das quais ainda estavam a recuperar dos danos causados pelo sismo anterior. Embora o tremor de terça-feira não tenha desencadeado um alerta de tsunami, provocou até 270 tremores secundários, dos quais 50 foram sentidos. Um deles atingiu uma magnitude de 6,1, segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Phivolcs). A agência localizou o terramoto a cerca de 60 quilómetros de Davao, a maior cidade de Mindanau e a terceira maior das Filipinas, onde o tremor foi sentido com intensidade “muito forte”. As Filipinas ficam no chamado ‘Anel de Fogo do Pacífico’, uma área que acumula cerca de 90% da atividade sísmica e vulcânica do mundo e é sacudida por cerca de 7.000 tremores por ano, a maioria moderada. Sismos de magnitude superior a cinco são registados esporadicamente na ilha sul de Mindanau; no arquipélago de Batanes, no extremo norte do país; e na região de Bicol. Este ano, o país sofreu vários terramotos de mais de cinco graus de magnitude. Os mais mortais ocorreram na província de Pampanga em abril passado, que causou 16 mortes, e outro em julho passado em Batanes, com nove. O último grande terramoto que atingiu o país foi um tremor de 7,1 de magnitude que causou mais de 220 mortes na região central das Filipinas em outubro de 2013; e em julho de 1990, mais de 2.400 pessoas perderam a vida na ilha de Luzon devido a um terremoto de 7,8, um dos mais fortes que atingiu o país.


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Papa pede que se deixe de “causar ferimentos” aos outros e à “irmã Terra”

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O Papa Francisco condenou hoje a exploração da Amazónia, no Brasil, aludindo à “face desfigurada” daquela região e apelando a que se deixe de “causar ferimentos” aos outros e à “irmã terra”.
“Os erros do passado não foram suficientes para impedir a destruição de outros”, afirmou o Papa na missa que encerrou o sínodo dedicado à Amazónia, sublinhando que isso mesmo é visível “na face desfigurada” daquela região.


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Vladimir Putin felicita Candidato Presidencial da Frelimo, Filipe Nyusi

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O Presidente Russo Vladimir Putin felicita o Candidato Presidencial da Frelimo, Filipe Nyusi, pela vitória nas eleições realizadas no dia 15 de Outubro. A felicitação pela reeleição ao cardo do Presidente da República de Moçambique foi feita durante a Primeira Cimeira Rússia-África, na Cidade Russa de Sochi,  na presença de quase todos os Chefes de Estado e Governo do continente africano.  


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Verónica Macamo no Japão: Parlamentares nipónicos querem investir em Moçambique, no petróleo e gás

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Parlamentares da Liga da Amizade Japão- Moçambique pedem ao governo moçambicano para investir em acções com vista ao alcance da paz, estabilidade e segurança pública, no país. Durante o encontro com a Presidente da Assembleia da Republica, Verónica Macamo, em Tóquio, os parlamentares japoneses manifestaram o interesse de investir em Moçambique, sobretudo na área do petróleo e gás.


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Imperador Naruhito do Japão proclama entronização

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O imperador Naruhito do Japão proclamou hoje a entronização durante uma cerimónia no Palácio Imperial em Tóquio, na presença de dois mil convidados, entre eles chefes de Estado e representantes de cerca de 180 países.
“Perante o país e do mundo, proclamo a minha entronização”, disse Naruhito, ao lado da imperatriz Masako, ambos vestidos com um vestido tradicional reservado para este ritual.


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Descoberto caminho de peregrinos mandado construir por Pilatos

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Um caminho em pedra que terá sido usado há cerca de 2.000 anos por peregrinos e mandado construir por Pôncio Pilatos foi descoberto perto do Monte do Templo, em Jerusalém, com uma centena de moedas antigas, anunciaram hoje investigadores.Num novo estudo publicado no Journal of the Institute of Archaeology, da Universidade de Telavive, os investigadores da Autoridade de Antiguidades de Israel dizem ter feito o achado na chamada “Cidade de David”, no Parque Nacional dos Muros de Jerusalém. Os especialistas revelam, no estudo, que a construção do caminho em pedra terá sido comissionada por Pôncio Pilatos, governador da província romana de Judeia e figura retratada na Bíblia como responsável pela crucificação de Jesus, aproximadamente em 31 depois de Cristo. Após seis anos de profundas escavações arqueológicas, os investigadores das autoridades israelitas e da universidade descobriram uma secção com 220 metros de uma estrada que já tinha sido identificada por arqueólogos britânicos em 1984. A estrada ascende da Piscina de Siloé, no sul, em direção ao Monte do Templo, local sagrado para as chamadas “três religiões do livro” (Cristianismo, Judaísmo e Islamismo). O Monte do Templo, localizado dentro da Cidade Velha de Jerusalém, tem sido local de veneração desde há milhares de anos, e, contam os fiéis, que na época da construção da estrada, Jesus terá curado um homem cego dizendo-lhe para lavar os olhos na Piscina de Siloé. As moedas encontradas por baixo das pedras do caminho estão datadas entre 17 e 31 depois de Cristo, dando fortes evidências de que os trabalhos de construção tenham começado quando Pôncio Pilatos governava a Judeia. “A datação através das moedas é muito exata”, assinala no artigo Donald T. Ariel, arqueólogo e especialista em numismática da Autoridade Nacional para as Antiguidades de Israel. Como as moedas têm cunhado o ano da sua produção, significa que a estrada foi construída no mesmo ano ou depois. Com 600 metros de comprimentos e oito de largura, o caminho foi pavimentado com pedras de calcário largas, uma cobertura habitual durante o Império Romano. “Se fosse mais uma estrada para ligar o ponto A ao B nunca teria sido construído da forma grandiosa como foi”, comentam, no estudo, os arqueólogos e coautores Joe Uziel e Moran Hagbi, indicando que as pedras foram finamente polidas e ornamentadas, tratando-se do que deveria ser um caminho especial. A estrada estava coberta com camadas de entulho que os investigadores tiveram de retirar, trazendo também à luz armas enterradas, como pontas de flecha e fundas usadas para atirar pedras.


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