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Confrontos com a polícia na Ucrânia após chegada de grupo da China

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Dezenas de manifestantes envolveram-se hoje em confrontos com a polícia numa localidade no centro da Ucrânia, onde 70 pessoas vão ficar sob quarentena depois de terem regressado da China, atingida pela epidemia do coronavírus Covid-19.Com receio da propagação do Covid-19, os manifestantes bloquearam a estrada em direção ao hospital militar onde vai ficar o grupo em quarentena durante 14 dias, segundo as imagens transmitidas pelas cadeias de televisão ucranianas. Centenas de polícias antimotim desmobilizaram os manifestantes ao fim da tarde e desimpediram a estrada. Escoltado pela polícia, o autocarro que transportava as 70 pessoas, a maioria ucranianos mas todas com máscaras de proteção, chegou depois ao hospital. O avião que transportava o grupo aterrou hoje no aeroporto internacional de Kharkiv, tendo as pessoas seguido em autocarro para a pequena cidade de Novi Sanjary com destino ao hospital militar. O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou os protestos, com o ministro da Administração Interna, Arsen Avakov, a deslocar-se ao local para tentar acalmar os ânimos dos manifestantes. Nenhum caso de infeção pelo Covid-19 foi detetado até à data na Ucrânia. O novo coronavírus, família de vírus que causa infeções respiratórias como pneumonia, provocou 2.129 mortos e infetou mais de 75.000 pessoas a nível mundial, de acordo com o mais recente balanço. A maioria dos casos ocorreu na China, onde o Covid-19 foi identificado em dezembro, na província de Hubei, a mais afetada pela epidemia. Além de 2.118 mortos na China continental, morreram três pessoas no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma em França, uma em Taiwan e uma na Coreia do Sul. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas. Em Portugal, já se registaram 12 casos suspeitos, mas nenhum se confirmou. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, há 45 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.


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Coreia do Sul regista primeira morte associada ao novo coronavírus

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Segundo a AP, através de informações da agência de notícias sul-coreana Yonhap, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano ainda não forneceu mais detalhes sobre esta morte no país. Hoje, mais cedo, as autoridades sul-coreanas confirmaram que há 82 casos do novo coronavírus na Coreia do Sul, após 35 novas infeções terem sido registadas, segundo a Associated Press. A agência de notícias EFE referiu, entretanto, que o número de casos subiu para 104, após serem registados 53 novos pacientes infetados pelo vírus. O autarca de Daegu (sudeste), Kwon Young-jin, disse hoje que a sua cidade e outras vizinhas registaram casos adicionais de infeção pelo novo coronavírus e que, devido a esta situação, pediu ajuda do Governo central. Kwon pediu, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão nacional, que os habitantes da cidade, cerca de 2,5 milhões de pessoas, evitem sair de casa e usem máscara como proteção. Segundo a AP, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia disse que pelo menos 28 dos 35 novos pacientes foram a serviços religiosos assistidos por um paciente com o vírus ou contactaram-no na mesma igreja em Daegu. Essa paciente é uma mulher sul-coreana, com cerca de 60 anos, que não tem registo recente de viagens ao estrangeiro, segundo autoridades do Centro. A mulher testou positivo para o novo coronavírus na terça-feira. A Igreja de Jesus Shincheonji, que afirma ter cerca de 200.000 seguidores na Coreia do Sul, disse que fechou todas as suas 74 igrejas em todo o país e disse aos seguidores que assistissem aos seus serviços religiosos na rede social YouTube. A Igreja afirmou, num comunicado, que as autoridades de saúde estavam a desinfetar a igreja em Daegu que a paciente frequentava, enquanto tentavam localizar os fiéis que estiveram no local. Essa igreja de Daegu tem cerca de 8.000 seguidores. O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que o Governo central disponibilizará toda a assistência disponível para ajudar Daegu a combater a propagação do vírus, segundo a Presidência. O número de mortos devido ao novo coronavírus subiu hoje para 2.118 na China continental, ao mesmo tempo que foi registado o menor aumento diário de novos casos de infeção em quase um mês, de 394. O número de pacientes fixou-se, no total, em 74.576. No entanto, o número de novos casos diários é o menor desde 25 de janeiro. Por outro lado, a província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto, registou 108 novas mortes e 349 novos casos de infeção. Só Wuhan registou a maioria das vítimas mortais, 1.585, e dos casos de infeção, 45.027. Várias cidades na zona estão em quarentena desde 23 de janeiro passado, numa medida que afeta cerca de 60 milhões de pessoas. Globalmente, o vírus já infetou mais de 75 mil pessoas. Além dos 2.118 mortos na China continental, morreram duas pessoas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma no Japão, uma em França, uma em Taiwan e agora uma na Coreia do Sul.


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