Eduardo Mondlane geriu momentos de crise dentro da Frelimo durante a luta de libertação nacional.
Enquanto uns exigiam a independência de algumas zonas libertadas, o arquitecto da unidade nacional reafirmou, no segundo Congresso da Frelimo, que a política definida pelo partido assentava na luta pela “ independência total e completa” de Moçambique e não apenas de parte dela.

O antigo chefe de estado, Armando Guebuza, diz que os moçambicanos devem exaltar a pátria e deixar a justiça deliberar sobre o assunto das dívidas ocultas.

Eduardo Mondlane Júnior, filho primogénito de Eduardo Mondlane diz que uma das formas de imortalizar o herói da unidade nacional é aceitar a diferença e evitar a violência.
Mondlane Júnior falava, em representação da família no âmbito das celebrações dos cinquenta anos da morte do arquitecto.

Personalidades políticas dizem que os ideais do arquitecto da unidade nacional continuam vivos e actuais.
Os antigos presidentes, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, destacam a unidade nacional, o crescimento económico e a promoção do ensino no país como sendo legados do herói nacional.

Passam exactamente cinquenta anos após o assassinato do fundador da Frente de Libertação de Moçambique, Eduardo Mondlane.
O Presidente da República diz que homenagear Mondlane, hoje, equipara-se a prestar vénia aos jovens que asseguram a tranquilidade em Cabo Delgado.
Filipe Nyusi diz que a liberdade que se vive no país torna-se o resultado mais visível da luta de Mondlane.