Venâncio Mondlane regressa a Maputo reiterando disponibilidade para o diálogo político e contribuir para o desenvolvimento do sócio-económico de Moçambique. O segundo mais votado candidato presidencial nas eleições de 9 de Outubro passado, que esteve em parte incerta por mais de dois meses, foi recebido por muitos apoiantes no Aeroporto de Maputo, tendo, seguidamente, empreendido uma passeata por algumas artérias da cidade.

Cerca de trinta estabelecimentos comerciais foram multados, no valor de um milhão e oitocentos mil meticais, pela Inspeção Nacional das Actividades Económicas em Inhambane, por cometerem irregularidades durante o ano passado. Venda de produtos fora do prazo e péssimas condições de conservação dos produtos, foram as infrações mais cometidas.

População em Gaza questiona o preço de arroz praticado pela empresa chinesa Wambão e pede a intervenção do governo na reposição do preço anterior à tensão pós-eleitoral. No actual contexto caracterizado pelo aumento da demanda, os nossos entrevistados dizem que a empresa chinesa devia praticar preços acessíveis à população, uma vez que a produção é local. 

Os danos materiais e financeiros da destruição do tecido empresarial na Matola vão atrasar o fornecimento de bens essenciais, aumentar os preços no mercado interno e criar dificuldades na reabilitação das empresas afectadas. É que a Matola está irreconhecível, com parte da indústria destruída e armazéns de alimentos saqueados e incendiados.

Vandalizado 40% do tecido industrial de Moçambique durante as manifestações violentas convocadas pelo candidato presidencial derrotado, Venâncio Mondlane. O Presidente da CTA, Agostinho Vuma, alerta para o futuro incerto e mais de 500 mil pessoas estão na eminência de perder os seus postos de emprego devido ao colapso das principais unidades de produção e serviços, sobretudo na Cidade e Província de Maputo.