Numa experiência os investigadores da Universidade de Westminster, em Inglaterra, passaram as mãos, que estavam protegidas por luvas, numa solução líquida que continha o vírus MS2. Em seguida, foram testados três métodos de secagem: papel de secar as mãos, máquinas de ar quente e secadores com jatos de ar.
Os resultados mostraram que, ao secar as mãos com o papel, o vírus espalhou-se por uma área até 25cm à volta da primeira localização. Já as máquinas de ar quente ejetaram o vírus a 75cm de distância. As máquinas de jatos de ar espalharam o vírus por impressionantes 3 metros. Além disso, os jatos de ar espalham, em média, 1300 vezes mais vírus do que o papel.
O estudo mostrou que o papel diminuía em 24% a quantidade de bactérias na pele, enquanto os jatos de ar aumentavam em 117% o número de microrganismos.
sexta-feira, 10 junho 2016 12:47
Secador das mãos dos WC pode ser mais sujo do que imagina
Achavam que as bactérias só estavam nas sanitas e nas tolhas ara secar as mãos? Embora seja uma alternativa mais sustentável em relação aos papéis e às tolhas, as máquinas de ar quente ou os secadores com jato de ar espalham até 1.300 vezes mais bactérias, vírus e fungos em relação as papéis descartáveis. Esta é a conclusão é de um estudo publicado na revista científica Journal of Applied Microbiology.