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sexta-feira, 10 junho 2016 14:48

Livro do Juiz do caso Carlos Cardoso: “O rugido da Toga: Lições do Juíz paUlino, Parte Um” lançado em Maputo

o rugido da toga“O Rugido da Toga: Lições do Juiz Paulino, parte um” é o título do primeiro livro hoje lançado, na cidade de Maputo, pelo magistrado que se notabilizou com o célebre julgamento do Caso Cardoso. Com 224 páginas, o livro do Juiz Augusto Paulino tem 5 capítulo que abordam diversos temas sobre Justiça e legalidade, em Moçambique.


A cerimónia de lançamento do livro intitulado, o Rugido da Toga: Lições do Juiz Paulino. Várias personalidades aderiram ao evento nomeadamente juízes, magistrados do Ministério Publico, políticos e muitos outros convidados e curiosos.
Um dos convidados, o antigo Presidente da República, Armando Guebuza, com o quem o autor do livro se fez acompanhar para a sala nobre do Município de Maputo.


A obra está disponível ao público graças ao apoio da Alcance Editores e da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique. Relação entre o Direito Interno e o Direito Internacional, os tribunais e a sua acção, a formação como capital, combate ao crime e o Homem e sua dignidade são os temas dos cinco capítulos da obra prefaciada por Benvinda Levy, Assessora do Presidente da República e antiga ministra da Justiça.


O Juiz Paulino falou da sua obra e rebuscou histórias vividas no exercício da profissão e noutros momentos com colegas e amigos. O antigo ministro da Justiça, Teodato Hunguana e o Académico Lourenço do Rosário são co-autores do livro, tendo prestado maior valor a obra. Augusto Raul Paulino, Juiz Conselheiro do tribunal Supremo, exerceu a função de procurador geral da república, desde 30 de Agosto de 2007 para um mandato de cinco anos, tendo sido reconduzido para um segundo mandato de cinco anos em 31 de Agosto de 2012 por razões de saúde, não chegou ao fim do mandato, tendo cessado funções em 9 de Julho de 2014.

Foi em 2014 que o juiz Paulino foi homenageado pelo jornalista Hélio Filimone com o livro Juiz Paulino – Caso Cardoso um marco no sistema judicial moçambicano, obra que retrata a vida do professor e magistrado e no complexo processo de assassinato do jornalista Carlos Cardoso.

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    Em “Memórias”, Ulisses Oviedo é um africano que traz à luz o seu sentimento, através de obras idealizadas a partir de 2006
    Partindo da tradição oral, o artista e professor de artes, Ulisses Oviedo, montou a exposição “Memorias”, na Fundação Fernando Leite Couto, onde regressa ao seu passado enquanto artista contemporâneo apaixonado, diga-se, à primeira vista, pela África.

    Ulisses Oviedo expõe “Memórias” na Fundação Fernando Leite Couto e torna obrigatório regressar ao passado de um artista cubano, que se deixou apaixonar por Moçambique e, em particular, pela África. Assim, Oviedo pinta as suas “Memórias”, partindo de 1990, altura em que chega a Maputo, para leccionar na Escola Nacional de Artes Visuais.

    O trabalho artístico de Ulisses Oviedo, numa leitura supérflua, parece feito de metais, com recurso à técnica de soldadura, muito explorada, a título de exemplo, por artistas contemporâneos como Bata e Gonçalo Mabunda. Da mesma maneira, parece fazer uma leitura corrida sobre os intervalos de guerra em Moçambique.

    Entretanto, Oviedo disfarça o metal pintando a cartolina e, talvez, por esta via, a exposição inicie com rostos e máscaras, aparentemente metálicas, que na verdade foram bem pintadas de modo a parecer o que não é. Outra técnica, pouco usada em Moçambique, é a japonesa “Origami”, aqui misturada ao acrílico, para dar origem à técnica mista e, diga-se, por esta via, a imaginação e o talento de Oviedo são a matéria-prima para a materialização da sua sexta exposição individual.

    Em “Memórias”, Ulisses Oviedo é um africano que traz à luz o seu sentimento, através de obras idealizadas a partir de 2006, dois anos depois de ter exposto “Retrospectivas”, no Museu Nacional de Arte, em Maputo, onde em termos de conceito, encontra na mesma ideia de regresso, o elemento que lhe ditou a técnica.

    A forma como Ulisses Oviedo trabalhou a sua exposição, revela a sua paixão pela oralidade, uma das principais características do continente africano, que transcende manifestações como a poesia e a música. Aqui, Oviedo está claro, monta os materiais como quem canta. Alinha, na galeria da FFLC, os instrumentos musicais, como quem monta uma banda de música tradicional.

    Ora, esta oralidade que ganha seu maior eco na música, mas também nas máscaras, que por um lado podem significar que a maior riqueza do continente africano está encoberta e, por outro, divaga pela dança tradicional, levando para representações como o nortenho “Mapiko”, que atravessa as fronteiras rumo a países como o Zimbabwe e o Malawi. Oviedo, pela música e dança, encontra uma das melhores maneiras de exaltação da sua africanidade.

    Mas, há mais elementos, nesta coisa de oralidades, como é o caso da tradicional maneira de controlar as horas usando as aves. Oviedo consegue representar e nomear aves, levando o apreciador a realidade ou às narrativas sobre os galos. Do mesmo jeito, dá liberdade a um “Passaro acordado de ilusões”.

    Mas, de outros tantos elementos, o artista e professor de desenho no Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC) não se esquece do lado espiritual da África, este mesmo que mais antigo que a sua chegada e idade (nascido em 1952, Cuba), até mesmo às viagens missionarias do Ocidente, conforme explica a obra dedicada “aos nossos Deuses”.

    A exposição de pintura “Memorias”, de Ulisses Oviedo, estará patente até 28 de Agosto, na Fundação Fernando Leite Couto.

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